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sábado, 9 de agosto de 2003

Para o meu leitor

Numa das minhas últimas conferências cheguei atrasado à Universidade que me convidou. Os cento e cinquenta quilómetros, feitos de madrugada, custaram a galgar. Esperava plateia cheia, mas afinal havia apenas um fulano, com os seus 50 anos. Montei sozinho o material, esperei mais uns minutos, à espera de mais alguém, e entrei no tema: Tendências da Tecnologia no limiar do Séc. XXI. Quando terminei os de 30 minutos de exposição, o solitário assistente aplaudiu com vigor e veio-me cumprimentar efusivamente: brilhante, gostei verdadeiramente,... Pensei, ao menos houve um que gostou.
Arrumei o computador e o projector e preparei-me para sair. Foi aí que o solitário assistente se colocou à minha frente e barrando-me a saída disse: desculpe. Não pode ir-se assim embora, agora é a minha vez de falar!

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

Ser vivo tem vantagens

“Graves lapsos de memória”. Já viste isto? Que digo eu agora ao boss? Que estúpido que eu fui quando a médica me perguntou em que ano nasceu a minha mãe porque não avancei um ano qualquer? Se não fisésse sentido, do tipo mãe precoce, emendava alegando que estava distraído. Agora é que não há nada a fazer!
Este meu amigo era obrigado a um check up anual. Naquele, às oito da manhã a médica de clínica geral fez-lhe as perguntas da praxe. Idade, de que se queixa, blá-blá, blá-blá... Ainda a dormir respondeu com economia de palavras. Ainda tem pais? Só mãe. Em que ano nasceu a sua mãe? Não me lembro.
Agora está a braços com o veredicto: graves lapsos de memória. A displicência no falar não ajuda.

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

Lisboa em Agosto é uma chatice!
Agora que Lisboa está mais calma, que se pode circular sem a loucura do trânsito, que os restaurantes têm o conforto do ar condicionado e lugares disponíveis em demasia, que os cinemas, fresquinhos, são dos sítios mais confortáveis para rever filmes que escaparam durante o ano ou passar pelas brasas (salvo seja!). Agora que a cidade está habitável, transferimo-nos todos para a confusão do Algarve. Para descansar. Bronze a quanto obrigas!

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