domingo, 26 de outubro de 2003
Geometria (3)
O pentágono não gostou de ter sido ultrapassado nestas entradas sobre geometria. Adicionalmente, paira no ar algum desconforto por parte dos triângulos. E é normal que assim seja, afinal quem se senta à mesa das conversas (ía dizer decisões) não são eles. Estas duas razões são razões mais que suficientes para não voltar a este tema nos tempos mais próximos.
O pentágono não gostou de ter sido ultrapassado nestas entradas sobre geometria. Adicionalmente, paira no ar algum desconforto por parte dos triângulos. E é normal que assim seja, afinal quem se senta à mesa das conversas (ía dizer decisões) não são eles. Estas duas razões são razões mais que suficientes para não voltar a este tema nos tempos mais próximos.
sábado, 25 de outubro de 2003
Geometria (2)
Ser triângulo não é razão para um polígono se sentir diminuído. Tem só três lados, é verdade. Pode, em certos casos não ter a qualidade de ter os lados iguais, como o quadrado, mas isso acontece com outros polígonos. É quase sempre simples na forma e austero nos ângulos. Ser triângulo é a capacidade de ser com menos recursos.
Ser triângulo não é razão para um polígono se sentir diminuído. Tem só três lados, é verdade. Pode, em certos casos não ter a qualidade de ter os lados iguais, como o quadrado, mas isso acontece com outros polígonos. É quase sempre simples na forma e austero nos ângulos. Ser triângulo é a capacidade de ser com menos recursos.
segunda-feira, 20 de outubro de 2003
Geometria
Os quadrados chegavam e arrumavam-se simetricamente, exibindo, vaidosos os quatro lados e os quatro ângulos impecavelmente tratados. Esperavam pela circunferência que usava o atraso como forma de marcar posição. Quando a conversa se iniciava era altura de acabar. Falavam pouco e o pouco eram conversas poligonais, muitas vezes interrompidas porque não eram euclidianas. As conclusões eram apenas lineares ou quando muito a duas dimensões; as três dimensões eram para sólidos. Quando algum dos quadrados tentava aprofundar um tema, o círculo, aliás a circunferência, evitava-o sob o pretexto de que isso pertencia à área da geometria analítica.
Os quadrados chegavam e arrumavam-se simetricamente, exibindo, vaidosos os quatro lados e os quatro ângulos impecavelmente tratados. Esperavam pela circunferência que usava o atraso como forma de marcar posição. Quando a conversa se iniciava era altura de acabar. Falavam pouco e o pouco eram conversas poligonais, muitas vezes interrompidas porque não eram euclidianas. As conclusões eram apenas lineares ou quando muito a duas dimensões; as três dimensões eram para sólidos. Quando algum dos quadrados tentava aprofundar um tema, o círculo, aliás a circunferência, evitava-o sob o pretexto de que isso pertencia à área da geometria analítica.
quarta-feira, 15 de outubro de 2003
Natureza viva ou imitação humana (Buçaco, Agosto,2003)
domingo, 12 de outubro de 2003
A favor da Gula
Aí pelo meio-dia apanhe em Montemor-o-Novo a estrada que vai para Mora, passando pelas vilas de S. Geraldo e Ciborro. Vá devagar e desfrute da paisagem calma e tranquilizante do Alentejo. No Outono é de uma beleza surpreendente e no princípio Primavera é de cortar a respiração, pelas cores, contrastes e luminosidade. Chegado a Brotas não corte para Mora, entre na Vila, suba ao ponto mais alto e demore-se a mirar a paisagem a perder de vista. Quando os olhos não puderem mais, por estarem bem cheios de tanto verem, passe ao melhor, vá ao Poço. É “o” Restaurante onde vale a pena cometer o pecado da gula. Os pratinhos das entradas são a oitava maravilha do mundo. Vai deliciar-se com as melhores migas do Alentejo. Os pratos de caça são manjar de arrasar qualquer dieta. Depois, se ainda tiver um dedo de espaço no estômago e órgãos vizinhos experimente os doces, todos, um pedaço de cada. Leve tempo, porque levantar da mesa custa, é preciso alguns cafés para encarar com estoicismo a viagem de volta. Se começou às duas lá para as cinco da tarde talvez consiga sair, porque o anfitrião não o deixa vir sem lhe contar as últimas. Isto vem a propósito de quê? Pareço a Clara Ferreira Alves quando não tem assunto.
Aí pelo meio-dia apanhe em Montemor-o-Novo a estrada que vai para Mora, passando pelas vilas de S. Geraldo e Ciborro. Vá devagar e desfrute da paisagem calma e tranquilizante do Alentejo. No Outono é de uma beleza surpreendente e no princípio Primavera é de cortar a respiração, pelas cores, contrastes e luminosidade. Chegado a Brotas não corte para Mora, entre na Vila, suba ao ponto mais alto e demore-se a mirar a paisagem a perder de vista. Quando os olhos não puderem mais, por estarem bem cheios de tanto verem, passe ao melhor, vá ao Poço. É “o” Restaurante onde vale a pena cometer o pecado da gula. Os pratinhos das entradas são a oitava maravilha do mundo. Vai deliciar-se com as melhores migas do Alentejo. Os pratos de caça são manjar de arrasar qualquer dieta. Depois, se ainda tiver um dedo de espaço no estômago e órgãos vizinhos experimente os doces, todos, um pedaço de cada. Leve tempo, porque levantar da mesa custa, é preciso alguns cafés para encarar com estoicismo a viagem de volta. Se começou às duas lá para as cinco da tarde talvez consiga sair, porque o anfitrião não o deixa vir sem lhe contar as últimas. Isto vem a propósito de quê? Pareço a Clara Ferreira Alves quando não tem assunto.
segunda-feira, 6 de outubro de 2003
Paragem (4)
Despedida
Um grupo de amigos dos Seguros (Financial Services) insistiu comigo e acabei por ceder: fizemos uma pequena festa. Foi de morte!
Despedida
Um grupo de amigos dos Seguros (Financial Services) insistiu comigo e acabei por ceder: fizemos uma pequena festa. Foi de morte!
domingo, 5 de outubro de 2003
Post Morten
Parece ter chegado ao fim a formiga, um dos blogues mais giros da blogosfera. Achava-o giro, apenas isso, porque não gosto de catalogar os blogues, segundo conceitos muito estreitos, como há gente que faz questão de fazer. Tenho pena que a formiga tenha abandonado o carreiro. No post Contagem Decrescente (1) / Diálogos o diálogo entre o Major Tom e o HAL900 não é deste mundo. Já agora proponho uma charada: Pegue nas letras da palavra HAL, substitua cada uma delas pela letra que se lhe segue no alfabeto (a seguir ao H vem o I, a seguir ao A vem o B, etc.), e ficará a saber com quem está a falar o Major Tom.
Parece ter chegado ao fim a formiga, um dos blogues mais giros da blogosfera. Achava-o giro, apenas isso, porque não gosto de catalogar os blogues, segundo conceitos muito estreitos, como há gente que faz questão de fazer. Tenho pena que a formiga tenha abandonado o carreiro. No post Contagem Decrescente (1) / Diálogos o diálogo entre o Major Tom e o HAL900 não é deste mundo. Já agora proponho uma charada: Pegue nas letras da palavra HAL, substitua cada uma delas pela letra que se lhe segue no alfabeto (a seguir ao H vem o I, a seguir ao A vem o B, etc.), e ficará a saber com quem está a falar o Major Tom.
Paragem (3)
Continuo a não divulgar o nome e detalhes que possam revelar a identidade de quem escreve
Um farewell lembra a algo de "despedida".... e dos amigos nunca nos despedimos, mas dizemos sim: see you around...
Como dizia o outro, "a bola é redonda" e esta realidade em que vivemos é muito dinâmica, pelo que desejo que seja realmente see you around soon...
Iniciei contigo em 1996 um processo de aprendizagem que serviu para construir mais uma camada de sedimentos daquilo que sou hoje como profissional e pessoa, (...)
Até lá, see you around....
Com os melhores cumprimentos / Best Regards,
__________________________________________________
Desde que me conheço que me lembro de ser viciada em leitura, não sou muito
boa a recordar pormenores mas leio os livros de uma ponta a outra só para
saber o final da história, principalmente se for sobre os esforços e
vicissitudes que as pessoas têm de enfrentar com coragem ao longo das suas
vidas.
Desde que (...) ainda não consegui ler um livrinho sequer, mas
esta página é muita gira, com curiosidades e sempre algo de
novo para aprender (e eu ainda acho que 22 dias de férias são poucos...).
Sempre tentei estar perto de pessoas que têm algo para me ensinar ou por
serem admiráveis aos meus olhos.
Desculpe o à vontade, obrigado .
Continuo a não divulgar o nome e detalhes que possam revelar a identidade de quem escreve
Um farewell lembra a algo de "despedida".... e dos amigos nunca nos despedimos, mas dizemos sim: see you around...
Como dizia o outro, "a bola é redonda" e esta realidade em que vivemos é muito dinâmica, pelo que desejo que seja realmente see you around soon...
Iniciei contigo em 1996 um processo de aprendizagem que serviu para construir mais uma camada de sedimentos daquilo que sou hoje como profissional e pessoa, (...)
Até lá, see you around....
Com os melhores cumprimentos / Best Regards,
__________________________________________________
Desde que me conheço que me lembro de ser viciada em leitura, não sou muito
boa a recordar pormenores mas leio os livros de uma ponta a outra só para
saber o final da história, principalmente se for sobre os esforços e
vicissitudes que as pessoas têm de enfrentar com coragem ao longo das suas
vidas.
Desde que (...) ainda não consegui ler um livrinho sequer, mas
esta página é muita gira, com curiosidades e sempre algo de
novo para aprender (e eu ainda acho que 22 dias de férias são poucos...).
Sempre tentei estar perto de pessoas que têm algo para me ensinar ou por
serem admiráveis aos meus olhos.
Desculpe o à vontade, obrigado .
quarta-feira, 1 de outubro de 2003
Paragem (2)
Agradeço os mails abaixo. Omito os nomes, como é meu dever.
Meu Caro,
não sendo novidade é sempre com um pouco de nostalgia interior que lemos
estas mensagens.
Que tudo lhe corra pelo melhor, são os meus sinceros desejos.
De tudo o que na vida profissional partilhámos; e, sobretudo, do que
aprendi com a sua experiência, aqui vai um lugar comum mas pleno de
sentido:
MUITO E MUITO OBRIGADO
Aceite um grande abraço
____________________________
Meu Caro,
Tive o previlégio de durante vários anos merecer a tua confiança e ter a
possibilidade de aprender contigo. Aprendi muito e por isso te agradeço.
A bola é redonda (excepto a de râguebi, claro), a vida é como os
interruptores e estou certo, em breve nos encontraremos
____________________________________
Gostei de ver este blog. Nas voltas da vida espero rever-te em breve e porque não usarmos esse teu reconhecimento pela comunidade de negócios. Este termo “comunidade de negócios” não costumava aparecer nas nossas (PwC) propostas???
Muitas felicidades na nova vida e não sabes a inveja que tenho de não poder (já) ter o mesmo tipo de “reforma”. O mais difícil, como tão bem sabes, é a pressão da nossa actividade e, também, algumas injustiças que vamos (todos) sofrendo ao longo da vida.
Agradeço os mails abaixo. Omito os nomes, como é meu dever.
Meu Caro,
não sendo novidade é sempre com um pouco de nostalgia interior que lemos
estas mensagens.
Que tudo lhe corra pelo melhor, são os meus sinceros desejos.
De tudo o que na vida profissional partilhámos; e, sobretudo, do que
aprendi com a sua experiência, aqui vai um lugar comum mas pleno de
sentido:
MUITO E MUITO OBRIGADO
Aceite um grande abraço
____________________________
Meu Caro,
Tive o previlégio de durante vários anos merecer a tua confiança e ter a
possibilidade de aprender contigo. Aprendi muito e por isso te agradeço.
A bola é redonda (excepto a de râguebi, claro), a vida é como os
interruptores e estou certo, em breve nos encontraremos
____________________________________
Gostei de ver este blog. Nas voltas da vida espero rever-te em breve e porque não usarmos esse teu reconhecimento pela comunidade de negócios. Este termo “comunidade de negócios” não costumava aparecer nas nossas (PwC) propostas???
Muitas felicidades na nova vida e não sabes a inveja que tenho de não poder (já) ter o mesmo tipo de “reforma”. O mais difícil, como tão bem sabes, é a pressão da nossa actividade e, também, algumas injustiças que vamos (todos) sofrendo ao longo da vida.