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terça-feira, 24 de fevereiro de 2004

Para onde vamos
Agora que a crise se sente mais forte no Reino Unido, que ainda não quer o Euro como moeda, mas que acabará por adoptá-lo quando lhe der mais jeito, qual será o efeito induzido dessa crise no resto da Europa e particularmente em Portugal? O eixo Paris – Berlim continuará a (co)mandar o resto da Europa, piscando o olho aos novos países aderentes e o Reino Unido voltará a dizer que, enfim, não queria deixar o grande irmão sozinho pelas implicações e consequências, mas que sempre esteve, está e estará com a União Europeia? Este mundo está complicado para os países “achadiços”, nome que se dá na Beira a quem está a mais.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2004

Estes tempos
A receita é simples: pegue em três a quatro palavras do léxico ultra liberal; junte uma expressão facial dura q.b.; invoque uma vez só a falta de literacia; junte ao conjunto o ordenado mínimo ou o subsídio de desemprego, conforme o que tiver mais à mão; bata com muita pena e um arzinho do Vale do Ave; adicione compromisso portugal. Sirva com colheres de chá.
Ou antes não sirva, a receita está legitimada.

domingo, 15 de fevereiro de 2004

Custos e custas
Dou por mim a pensar em coisas que não servem para nada se não para manter os neurónios a funcionar. Porque razão os custos mudam para custas quando as despesas se referem a coisas ligadas à Justiça? Confesso que me intriga. Deve haver razões muito plausíveis, não descortino quais.
Se esta constatação fosse recente poderíamos dizer que é porque a Justiça tem à frente da pasta uma Ministra e por isso todos os aspectos de maior importância têm obrigatoriamente de ajustar-se ao feminino, tendo os notários, solicitadores, oficiais de justiça, tabeliões, advogados, juizes e conservadores de alterar os documentos em que conste a palavra quando houver um Ministro homem.
Ou será porque aqui as coisas (sobre)vivem às nossas custas, presumindo-se aqui que custas resulta da evolução semântica da palavra costas.


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