quarta-feira, 26 de outubro de 2005
E se o teu patrão te disser um dia: “prepara-te, vais ser candidato autárquico ao Concelho X”. O que farás?
domingo, 16 de outubro de 2005
A ordem dos médicos cerceou desde há muitos anos o acesso a cursos e especialidades, não havendo agora nem sequer clínicos gerais? não faz mal os especialistas espanhóis estão a enxamear hospitais e clínicas, cativando os zés necessitados. Os nossos candidatos a medicina e quejandos não encontram ainda lugar nas Universidades de cá? Ora Salamanca está logo aqui, bem com Badajoz, com vagas para meio Portugal, com propinas caras, mas pagamos. As lojas de venda livre de medicamentos estão a ser boicotadas pelos cartéis nacionais? Não faz mal, dentro de pouco tempo temos os espanhóis a entrar por aí como protagonistas do plano B do senhor ministro. O Algarve é caro e trata mal os luso falantes? Pois que se dane o Algarve, a Isla Cristina oferece apartamentos em edifícios, uns em cima dos outros tal como cá, mas a metade do preço. Os rios chegam cá com pouca água e o Alqueva está cheio? Que mal tem, nos seus rios os Espanhóis fazem e planeiam transvases, nós deixamos que eles levem a água do Alqueva porque temos muita. Definitivamente, a grande Castela tem menos problemas connosco do que tem com o País Basco ou a Catalunha.
segunda-feira, 10 de outubro de 2005
Lucidez e decoro
Hoje sou de Amarante. Não sei quem é o ganhador Abreu lá do sítio, mas nada poderá ser pior do que seria se uma estrela trauliteira do big brother ficasse presidente da Câmara. Nem tudo é pornografia cá no rectângulo.
domingo, 9 de outubro de 2005
Crua conjuntura
Hoje consome-se com diversidade e mais barato. Do Chile vêm cerejas e maçãs todo o ano. A carne de porco começa a vir do oriente, já nem sequer da Holanda. A roupa, mesmo a que exibe marca de prestígio tem frequentemente uma etiqueta pequenina a dizer made in China. O LIDL oferece arroz, feijão, açúcar, cerveja, sei lá que mais, numa profusão de marcas e proveniências estranhas. Preços abaixo dos produtos nacionais. E nós compramos, claro. Compramos nas grandes superfícies o que estas nos trazem de fora, baratinho. Quem estaria disposto a pagar mais pelo que se pode obter por menos? Só abanamos e damos com a cabeça na parede quando o desemprego ataca os nossos. Até aí não era um problema nosso. Assim vamos deslizando na rampa descendente da conjuntura, até que sejamos competitivos.
quarta-feira, 5 de outubro de 2005
HAL