domingo, 31 de agosto de 2008
Oh Pastor Que Choras
Fausto
Composição: José Gomes Ferreira
Oh pastor que choras
o teu rebanho onde está?
Deita as mágoas fora,
carneiros é o que mais há
uns de finos modos
outros vis por desprazer...
Mas carneiros todos
com carne de obedecer.
Quem te pôs na orelha
essas cerejas, pastor?
São de cor vermelha,
vai pintá-las de outra cor.
Vai pintar os frutos,
as amoras, os rosais...
Vai pintar de luto,
as papoilas dos trigais.
Fausto
Composição: José Gomes Ferreira
Oh pastor que choras
o teu rebanho onde está?
Deita as mágoas fora,
carneiros é o que mais há
uns de finos modos
outros vis por desprazer...
Mas carneiros todos
com carne de obedecer.
Quem te pôs na orelha
essas cerejas, pastor?
São de cor vermelha,
vai pintá-las de outra cor.
Vai pintar os frutos,
as amoras, os rosais...
Vai pintar de luto,
as papoilas dos trigais.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Tempo
O tempo resolve. Tudo. É verdade se resolver é passsar a passado.
D. Afonso Henriques, fundador, lutador, temerário, não fumador. Foi-se.
Santo Anselmo o pensador do argumento ontológico, racionalmente místico, vivia na virtude. Foi-se.
Leão X, o Papa que a Igreja moderna preferia que nem padre tivesse sido. Não se poupou a esforços para deixar marca. Foi-se.
O tempo resolve o que é pretérito e ignora o futuro. Leva todos, não lava tudo.
Diz alguém que é uma pena que o tempo não tenha disponível a função de “fast forward”. Dava jeito em muitas situações.
D. Afonso Henriques, fundador, lutador, temerário, não fumador. Foi-se.
Santo Anselmo o pensador do argumento ontológico, racionalmente místico, vivia na virtude. Foi-se.
Leão X, o Papa que a Igreja moderna preferia que nem padre tivesse sido. Não se poupou a esforços para deixar marca. Foi-se.
O tempo resolve o que é pretérito e ignora o futuro. Leva todos, não lava tudo.
Diz alguém que é uma pena que o tempo não tenha disponível a função de “fast forward”. Dava jeito em muitas situações.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Agosto, a gosto
A viagem de muitas horas de comboio até Olhão, a carroça que da estação levava as malas e sacos até ao barco e a navegação a rasar os baixios da Ria Formosa num velho barco até ao pontão junto ao Tolinhas, na Armona, são ainda hoje as marcas do que era chegar a um certo Algarve a meio dos anos sessenta do século passado. Os raros estrangeiros que se viam por lá eram alemães e austríacos. Por esse tempo a Figueira da Foz, a Praia das Maçãs e o Estoril eram os sítios da elite. O turismo como industria ainda marinaria por muitos anos. Como quase todas as industrias o turismo é poluente.