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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Viva o momento
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De onde se via o Tejo

PDM
Plano Director Municipal.
Plano, Sr. Director.
Plano quê?
Director.
Sim, mas meu?
Não, Sr. Director, é Municipal.
Eu?
Não, Sr. Director, o Plano.
Não consigo perceber.
Pois não Sr. Director, ninguém consegue perceber.
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Darwin e a crise 

Como Darwin concluiu que sobrevivem os que melhor se adaptam não há que temer os efeitos da crise cá no burgo. Somos bons a aceitar qualquer coisa desde que venha de fora, desde que seja estrangeira. De preferência de países a norte dos Pirenéus; se bem que já por cá se vai aceitando, agora e cada vez mais, o made in spain e o bajulamento de nuestros hermanos. Não sei para que foi a crise que originou a segunda dinastia e a outra crise que fez esta desabar numa dinastia de três Filipes seguidos. Se Darwin tivesse vivido antes teríamos seguido os seus postulados e evitado conflitos, antecipando de alguns séculos a nossa adaptação. Se a Padeira de Aljubarrota tivesse lido Darwin ninguém se lembraria dela hoje.


sábado, 7 de fevereiro de 2009

Stakeholders na crise 

A grande mensagem de um banqueiro numa recente entrevista a um programa de televisão consistiu em dizer que para que a crise acabe é necessário restabelecer a confiança. Disse ainda que o tal círculo virtuoso que existia entre os stakeholders - termo que qualquer pessoa do povo anónimo ou do médio empresariado entende, não é verdade? – tem de ser reposto para que tudo volte a ser como dantes. Os maus da fita, os causadores de tudo isto foram uns bancos americanos que não eram bem bancos mas intermediários de hipotecas. E, pasme-se, houve uns bancos europeus que embarcaram naquela treta, investindo em produtos que os tais bancos que não são bancos colocaram no mercado. Os produtos eram tóxicos, e ao primeiro incumprimento houve uma corrida à liquidez e o resto é conhecido.

Caro amigo, refiro-me ao entrevistado, nada voltará a ser como dantes. A velha Europa estava e está a viver acima das suas possibilidades, dizem alguns que 30% acima. E é este ajustamento, talvez menos se os 30% forem exagerados, o que vai restar no fim da crise. Até lá a confiança entre os stakeholders vai ter de esperar.


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