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sábado, 22 de junho de 2013

No Couço 

Num destes dias, de obrigatória sardinha assada e manjericos, deixei esta quadra num restaurante simpático onde ainda se come barato e bem.

Melhor casa  do que esta
Se me disserem não ouço
Cada almoço é uma festa
Aqui nos Maias do Couço.


E lá está num cartãozinho, espetado num manjerico. Para quem não saiba o Couço é a terra que conquistou a jornada de oito horas para os trabalhadores agrícolas em Portugal.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Restos de um fim-de-semana 


Coisas simples que marcam o ritmo dos  dias.

Sábado, concretizou-se o que constava de um convite recebido inesperadamente há  tempos, a festa dos 50 anos de um antigo colega e colaborador. Por ironia do passado e não do destino, ele tinha mil razões para que eu não fosse um dos da lista de amigos do seu percurso. Moçambicano, com passagem por muitos outros lugares, como mostrava a enorme sala, repleta, estava feliz, naturalmente feliz.  Mas a vida é assim, há quem reconheça na decisão de um mau momento, um mal menor; outros há para quem tudo é nada.

Domingo, acordar tardio por  força dos vapores da véspera, rumo a Lisboa a ouvir o programa do Júlio Machado Vaz (O amor é…) sobre o macho latino. O neo-macho-latino, que se diz moderno e actual mas que controla a roupa da companheira (essa minissaia não te fica bem, essa pintura é para agradar a quem?) e que lhe espiolha a mala, as mensagens do telemóvel e, por dá cá aquela palha, muitas vezes acaba a molhar a sopa. A violência nem sempre é física, as palavras e os actos são frequentemente piores.




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