quarta-feira, 31 de julho de 2013
Sinal dos tempos
Quando sopram os ventos uns erguem barreiras outros constroem moinhos. Esta afirmação é já um lugar comum, contudo de aplicação permanente. Os tempos vão maus, há riscos de haver uma implosão na forma de viver, tanto do ponto de vista económico, como social. Não falo do financeiro porque esse está preso por guitas; quem diria. Vai daí, há que ir acautelando o almoço e o jantar, que é o equivalente tautológico a construir os moinhos, naquela do quando sopram os os ventos. Topam? Uma das formas é cuidar da hortinha, ter uma couvitas, umas tatinhas, tomates qb, cenouras, nabos, abóboras e ervas de cheiro. Não custa muito, serve de ginásio e, com alguma persistência, os resultados compensam.
domingo, 7 de julho de 2013
Absurdo
"Havia um pai que tinha duas filhas e a do
meio era careca. Um dia, a do meio, pediu ao pai 10 euros paira comprar um
pente. O pai deu-lhe um euro para comprar uma esferográfica para ela fazer
risco ao meio."
Absurdo? É! Como absurda
é toda esta narrativa política que temos vindo a gramar. E com que custos. 10 euros e um pente em vez
da esferográfica de 1 euro.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
que coisas são as nuvens
Na Revista do Expresso
leio e ás vezes releio os textos de José Tolentino de Mendonça, que escreve
sobre o chapéu “que coisas são as nuvens”. Foge aos lugares comuns e ao temas que
são, no momento, soundbytes tornando
a leitura num prazer, qual bebida fresca num dia de Verão ou café quente no
Inverno profundo. No último escrito,
José Tolentino de Mendonça cita Maria Gabriela Llansol “Compreender um texto é como compreender um
cão…/ ou seja,/ é aceitar que não se fala,/ que se não compreende, exceto pela
companhia”. Sobre estas citação e a
pintura do cão de Goya faz algumas associações pertinentes. Realmente os livros
são o meu cão, com a vantagem de poder trocar
facilmente de raça, de tamanho, de cor. Mas
o diálogo, aliás, a companhia, está lá. Sem as desvantagens de suportar o bicho.