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domingo, 25 de agosto de 2013

Connecting the dots.  

Vamos no final de Agosto. Esta ano temos ficado pelo Alentejo rompendo com uma tradição de há muitos anos de passar pelo menos meio mês na Serra. O S também pode ser T, dá no mesmo.
 As temperaturas no Alentejo são outras, provavelmente as mais elevadas do país. Chegaram a mais de 42 graus à sombra.  Contudo há os cheiros, a claridade, os frutos, estes colhem-se  mesmo de onde parece nada haver.
 Ao fim da tarde um mergulho retemperador  com a água a mais de 25 graus, é outro dos motivos para ir ficando.
 Faz bem fazer uma cura da cidade estressante, das pessoas que se achegam e se afastam conforme os ventos e não ligar a televisão nem ler jornais, ignorando por vontade própria as notícias pouco estimulantes ou mesmo desanimadoras, particularmente àcerca dos mandantes do país. Temos feito novos amigos, e aqui fica o mais recente, a dizer-nos que a água estava com as características naturais propícias à vida. É feíto mas bom companheiro. Tenta ser discreto e arruma-se  calmamente a um canto para não perturbar. Mas teve de sair para nós entrarmos. Ficou por perto, voltará quando lhe apetecer.


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Colheitas de Agosto 

Continuando o programa de auto suficiência temos vindo a diversificar culturas. Quantidades adequadas ao tempo e ao modo de como são consumidas, ainda assim a natureza tem os seus ritmos e quando chega a altura da colheita dos frutos que proporciona a racionalização não está na lógica da produção. O que fazer com 30 quilos de tomate hoje, quando amanhã teremos mais 40 quilos e depois mais 50? Saladas de 10 quilos por pessoa e o fígado arrumado por uns meses? Bom, enquanto não calibramos qualidades e quantidades vamos distribuindo os excedentes por quem aparece.E fizemos como esta pessoa... 

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Visita indesejada 


Sou um defensor da ecologia, dos que pensa que os habitats das diferentes espécies deverão ser preservados, que há equilíbrios entre as espécies que se devem respeitar. Tudo isso. Mas esta noite uns quantos javalis vieram perturbar estas minhas convicções. Entraram pela vedação de arame farpado que pensava inexpugnável, vieram até ao pobre arrelvamento que está a vinte metros de casa e destruíram ainda um bom pedaço do manto verde. Espero que depois de lerem este post, os javalis que abusivamente passaram uma noite de grande rebaldaria em propriedade urbana, sem grandes condições para eles que são rústicos, procurem outras paragens. O meu não à violência não é de elasticidade infinita.   

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