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sábado, 26 de abril de 2014

Estrasburgo. 

Não admira que haja candidatos, muitos, ao Parlamento Europeu. Estrasburgo e Bruxelas só por si são bons motivos para justificar o sacrifício. Nesta movimentada praça de Estrasburgo são notórios a "obrigação" e o espírito de missão dos circunstantes. E o Reno passa para lavar as mágoas.


domingo, 20 de abril de 2014

Zurich 

Zurich pela Páscoa é uma cidade com vida. Lembra-me uma caderneta de cromos de raças humanas que houve há umas décadas. Árabes, indianos, chineses, europeus de todas as matizes, sul americanos com feições bem vincadas. A Bahnhofstrasse é a rua da mistura, mas os compradores, em geral são da mesma raça, a rica.



quinta-feira, 17 de abril de 2014

O mail de ontem 

Não foi assim há tanto tempo. 
Uma carta, a letra, o vocativo..,


sexta-feira, 11 de abril de 2014

Moules 


Não são os moules de Chez Lyon da Ópera de Paris. O sabor, a encenação e o ambiente são de Campo de Ourique, incluindo as tias. Mas cumpre de alguma forma a obrigação de colmatar a recordação de outros tempos, outras viagens e outros viveres. É o mexilhão de cá.

Nevoeiro 

Vem este nevoeiro dos tempos de Quibir
E não há sebastião que nos possa redimir 
Só este esperar lento pelo sol que voltará 
Na paragem no desejo do desejado  por cá.

São estas alavancas que servem a Portugal
Que por isso guardas as trancas para casos de mais mal
São estes os antídotos para o nosso mau viver
Podemos definhar e do definhar renascer.



terça-feira, 8 de abril de 2014

Cores 


Da policromia que se conhece as  cores mais marcantes são o branco e o preto. Na cultura portuguesa o preto era a cor do luto, das viúvas, ligado à tristeza que persistia. As viúvas usavam-no por bastante tempo, às vezes até elas próprias se finarem. O branco, que noutras culturas tem o mesmo significado, por cá tem que ver com o renascer e a alegria. Foi a cor usada  na manifestação nacional a favor de Timor. É a cor da páscoa. Não se entende o porquê do uso do preto no vestuário apenas porque sim.
  

segunda-feira, 7 de abril de 2014

A inveja 

Dá que pensar o escrito de José Tolentino Mendonça no Expresso de 5 de Abril. Diz que a psicanalista austríaca Melanie Klein contava uma história que era assim:  “Era uma vez um homem que vivia a invejar o vizinho. Certo dia foi visitado por uma fada, que lhe ofereceu a extraordinária possibilidade de realizar naquele momento um desejo, por maior que fosse, mas com uma condição: ‘Poderás pedir o que quiseres, desde que o teu vizinho receba o mesmo e a dobrar’. O invejoso respondeu então: ‘O meu desejo é que me arranques imediatamente um dos olhos’’’. 
A obsessão de ver o outro prejudicado prevaleceu sobre qualquer vontade na ordem do bem, mesmo em relação a si próprio.

Não vimos isto com frequência? 

(sobre um texto de José Tolentino Mendonça)

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