quarta-feira, 21 de maio de 2014
O regresso ao vinil
Os discos de vinil tinham um motivo adicional de arte, para além das canções que continham (contêm): as capas. Nos longplay, há capas que são verdadeiras obras de arte , como esta dos The Moody Blues. Parei para rever - reouvir - a matéria. Meia tarde, música dos seventies, uma cerveja, um sofá. Enfim coisa pouca, nostálgica e "kota".
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Dos bancos
Os tempos são
tempos loucos, de facto.
Imagine que fez
uma poupança, o que significa que não gastou tudo o que ganhou.
Imagine que coloca
essa poupança num banco. Os bancos eram instituições que antes de o mundo enlouquecer
lhe guardavam o que poupou e contratualmente se propunham geri-lo de forma a
devolver-lho acrescido de um juro no final do período acordado.
Imagine ou antes
saiba que agora, hoje em dia, esses mesmos bancos lhe dizem que se você tiver
uns cobres eles tratam de lhos guardar e que quando você quiser levantá-los
terá de pagar uma comissão e que, oh desplante inusitado, fazem o favor de lhe
garantir que o montante que você lhes consignou está garantido no final, mas
pelo meio o seu dinheirito vai ter um comissionamento de gestor de conta, vai
ser deduzido do custo do cartãozito do Multibanco, vai servir para subsidiar um
extrato se for pedido e minguado dos impostos que se adicionam a todo estes
serviços.
Dantes os bancos
serviam os seus clientes. Hoje servem-se dos clientes.
domingo, 11 de maio de 2014
Na hora da sesta
Ouve-se um chocalhar ligeiro
Na charneca aqui presente
E das ervas brota um cheiro
Brota um cheiro, brota um cheiro
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Do facebook de hoje
terça-feira, 6 de maio de 2014
Maio
Chegados a maio é como se uma porta se abrisse
Da chuva cinzenta renasce a claridade dos campos
E as papoilas pululam agressivas o que foi chão da espera
Não vale de muito querer antecipar o que virá
E que vai chegar no tempo e no modo sabidos.
Ah! E as efémeras papoilas voltam
Para o ano e durarão pouco, como agora
São assim. Não traem expectativas.
Da chuva cinzenta renasce a claridade dos campos
E as papoilas pululam agressivas o que foi chão da espera
Não vale de muito querer antecipar o que virá
E que vai chegar no tempo e no modo sabidos.
Ah! E as efémeras papoilas voltam
Para o ano e durarão pouco, como agora
São assim. Não traem expectativas.