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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Piano baixo e viola 

Sob um calor de brasa, 35 graus e Alentejo. E no entanto na tv dois um programa de luxo. Mário Laginha e o piano. Coisa boa. Quem toca assim não é gago.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Tetris (o jogo que irrita) 

O que fariam um banqueiro e um comentador político com banca de advogado na nossa praça a caminho de  um restaurante "in" a desoras para almoço? O comentador estaria no papel de speaker ou de jurista? O banqueiro estaria no papel de dar umas dicas para o próximo programa ou no de cliente? O que mudou no palco em que se exibe o nosso presente? Talvez nada, ou talvez os actores sejam agora apenas atores.


sexta-feira, 15 de maio de 2015

Redacção: o candeio 

O candeio não é o masculino de candeia, essa fonte ancestral de luz, que como diz o ditado candeia que vai à frente alumia duas vezes. Penso que nem mesmo pelo obrigatório acordo ortográfico candeio é o marido de candeia. No Alentejo e se calhar noutros sítios candeio é um cacho de minúsculas bolas que os sobreiros produzem na altura da floração. Agora, em maio. O candeio mais as folhas mais o pólen, juntos no chão, fazem uma pasta que é de uma má vizinhança do caraças. Maio é assim, não é só o mês das flores. É  também o mês do candeio que não é o marido da candeia. Nesta altura de confusão ortográfica até pode ser e o marido da minha porteira não teria dúvidas em jurar a pés juntos de que é. Ele que me dizia que trabalhava na avenida do clolé, no otel em graxador. Hoje penso que ele é  que tinha razão quando se antecipou à entrada, por decreto, do acordo ortográfico, cujo lema é "escreve-se como se pronuncia".


quarta-feira, 6 de maio de 2015

Patxi Andión diria... 

Para ti flores, perfumes
Para mi, algunos libros
No te he dicho grandes cosas
Porque no me habrian salido
Ya sabes cosas de viejos
Requemor de no haber sido.

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