quarta-feira, 25 de novembro de 2015
As decisões indecisas
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Bruxelas, Paris, uma mala
Quando agora se fala de Bruxelas a propósito dos últimos acontecimentos de Paris e nas televisões mostram a Estação Central, lembro-me do que nos aconteceu quando a trabalhar para uma empresa de tabacos. Eu e o Paulo S. fomos do aeroporto para o centro de Bruxelas de comboio. O hotel era perto da Estação Central. Quando estávamos a fazer o check-in no hotel o Paulo S. diz-me “deixei a mala no comboio”! a mala trazia, para além dos objectos e roupas dele, documentação que importava ao trabalho. Nem pensámos duas vezes, voltámos à estação em corrida louca, mas o comboio já tinha partido. Para onde? Fomos perguntar ao chefe da estação explicando o sucedido. Para o aeroporto e volta, mas com uma mala abandonada poderia acontecer que naquele momento toda a linha estivesse parada. Esperámos um bom bocado até que o comboio, o tal, lá voltava à Estação Central e, numa carruagem vazia - vá-se lá saber porquê -, vinha a mala do Paulo S. Uff! levámos um ralhete do chefe da estação e o caso ficou por ali. Foi há mais de vinte anos, se fosse hoje, o menos que nos aconteceria seria uns tempos de interrogatório e outros etecéteras que nem consigo imaginar.
sábado, 14 de novembro de 2015
Fogo regenerador
Arde num fogo preguiçoso mas ainda assim inexorável o que foi o melhor do conhecimento de gestão e tecnologia dos anos 90 do século passado. Lembra um clichê que fez época: "agora que sabemos (sabíamos) as respostas, mudaram as perguntas".
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Exagero ou talvez não.
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Breve guia para um programa de governo
Duas velhas muito surdas, falavam alto num banco de jardim, pensando que segredavam entre si.
Diziam:
- Já viu dona Eleutéria, a nossa sorte, as nossas pensões cortadas, no supermercado escolhemos aquilo que é somenos, as rendas a aumentar, os nossos filhos saiem para Angola e os nossos netos para a Europa. Uma desgraça pegada.
- Olhe Felicia, eles que façam de nós o que quiserem. Aceito tudo, mas não nos tirem da NATO!