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sábado, 4 de agosto de 2018

Interlúdio (57) 

Ó ANA!

(Quase) um dia no aeroporto de Lisboa.

Pode dizer-se que está a funcionar pior o aeroporto de Lisboa. Multidões. Serviços. Organização. Negócio.

Multidões que a chegar e a partir, tornam mais difícil e ineficiente o desempenho dos multiplos operadores. As filas para tudo e nada são de muitos metros, disfarçadas pelos separadores em sucessivos zês. O ar não é de felicidade nos clientes. As informações de como fazer um check-in fora do standard variam em cada esquina onde se encontre e se pergunte a um "quinhentos". Para chegar ao balcão certo recebem-se informações diferentes e erradas.

Serviços. Caros, lentos e de qualidade abaixo do razoável. Num restaurante paguei adiantado um amburguer que não chegava, depois de uma espera de quarenta minutos lá apareceu uma coisas redonda, castanha escura, seca, execrável. Explicadas a razão do atraso, ficou a dever-se "a uma avaria na impressão dos tickets"!!.

Noutro balcão de cafés e águas ao troco do pagamento faltavam 10 cêntimos. Grão a grão...

A organização dos espaços resulta confusa, bem ao jeito da terra dos 275 queijos. Há que contar com este facto e juntar mais meia hora ao tempo usual de uma partida.

Negócio. Vai porventura de vento em popa. Todo o espaço rende. Os parques de estacionamento estão a preços de morte. E do exíguo terreiro das partidas foi feito um parque confuso, perigoso para a chapa dos carros. 

Conclusão: piorou o serviço, aumentaram os preços, a recuperação do investimento é o objectivo a prosseguir a todo o vapor pela Vinci, SA.


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