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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Abraços 

As orelhas crescem até ao fim da vida daqueles onde estão penduradas. Os braços também.
Crescem nos abraços dos enamorados e ainda mais no enlevo dos casados. Voltam a esticar-se em redobrado tamanho para acolher os filhos que vão nascendo, proporcionando-lhes o calor paternal que durará e se alargará aos companheiros que venham a descobrir e assim se alargando o perímetro a abraçar. Quando chegam os netos os braços voltam a ajustar-se, medrando na proporção da prole. Os braços abraçam sempre mais um.


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

A internet das coisas! 


O alerta foi primeiro dado pelo Daily Beast, mais tarde pelo CNET e ambos dizem o mesmo: se tem uma Smart TV da Samsung, garanta a leitura da política de privacidade. As informações captadas pelo sistema de reconhecimento de voz podem ser gravadas e distribuídas.





segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

GUIando para casa 


 

Era assim, ontem por volta do meio dia o tráfego aéreo em Portugal e vizinhança. Na confusão de aviões havia um que se distinguia.

 

Pela côr e pelo conteúdo. É que dos passageiros, duplamennte chegado (por laços e pela circunstância) esteve uns tempos ao largo a costa no Brasil, num barquito. Este:





quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Retorno anunciado 

A acontecer, esta será a terceira vez que, desde 1961, temos o retorno à Pátria de  expatriados  a viverem em Angola. A violência das armas de 61 e de 1974 é agora substituída por uma nova forma de violência: o dinheiro. Angola tem este fado. De  súbito passa de "El dourado" a sítio malfadado. O preço do petróleo caiu e na queda arrastou a economia. Interrompem-se negócios, rasgam-se compromissos de compras e vendas, suspendem-se pagamentos. As divisas reservam-se para algumas dívidas mais maduras (aquela maturidade dos tais mercados). A desorientação social surgiu e alastra célere em consequência. Um dia não muito longínquo poderemos ter de novo os nossos de volta. Parecia impossível de que tamanha sombra pudesse pairar no ar da terra onde correm o leite e o mel. O café poderia ser uma ajuda à alternativa e é mais sustentável, para não falar dos minérios abundantes e dos diabólicos diamantes que semeiam desgraça para muitos e riqueza para poucos. Mas, enfim, o ouro negro é ainda o grande fiel do crescimento e a razão para guerras e acordos de paz.



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